segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Na lacuna do prolífico

Sim, um dia frio já é um ambiente propício a se ler um livro, talvez lhe falte um bom lugar. 


Nesse momento, se modelam as lembranças daquela velha infância que eu sigo e nunca me sinto só. O herói agora é outro, mas sempre será imortal. 

A vida às vezes usa palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas? Um bisar bizarro, confesso, mas e se não fosse?! 

Não há como evitar, acabo por parar nessa cidade por força da circunstância. É digno da prosperidade, caminhar divagando, com rumos mutantes ou sem eles. 


Por vezes o deserto aparece. Chove. Chove muito, mas como me corrigiria o mocinho da vez, uns dias chove, noutros bate sol. E no silêncio, uma Catedral. Mas não dá pra descansar, porque o herói do futuro pode até não ser o mais forte, no entanto, arriscaria dizer que o Capitão Planeta ficaria orgulhoso de mim, porque o poder é meu. 

E vem a meditação... De onde olharei para o futuro? Pela janela do quarto? Pela janela do carro? Pela tela ou pela janela? 

Traçando os ideais vou seguindo assim. Conquistando um dia aqui, outro acolá e mesmo que tenham apagado tudo, pintado tudo de cinza, o futuro é colorido e se não eu, quem pintará? Quem vai fazer você feliz? 

Não é preocupante, pois com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo, quiçá a Supra Corte. Num piscar de olhos a improcedência toma a utopia. 

Sabe qualé mermão, a parada é chegar lá e soltar: Olha ai, ai o meu guri, olha aí!!


<< Publicado em 05/01/2012: http://fotolog.terra.com.br/i_carvalho:2 >>



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