segunda-feira, 29 de outubro de 2012

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Um cara curioso. Taí, no pulso, no andar, na mente. No fone ou no iphone, na Central do Brasil. Há em todo momento. Não se dá por esquecido. 

Tenha você muitos bens ou ainda que seja você o bem da vida. O sensato hoje é comprá-lo na venda da esquina, onde a diferença aparece. 

Faz com que 24 pareçam 30, 40 ou 50, a serem gastas com o gastar. Afinal, cada um gasta com o que tem, né?! Eu gastei escrevendo, você, lendo. Eles? Comprando mais.

 
Majestosa é a forma de lidar consigo. Outrora, meses se perdiam até um pedaço de papel atingir seu objetivo, o que agora se faz num clicar, fácil como o curtir. 

Decepcionante se pensarmos no que perdemos com tudo isso. Faz nos esquecer de todo um processo necessário à vida. Troca o emblemático almoço dominical em família, pelo papo furado durante uns 20 minutos naquele Fast Food bacana. 

Faz com que percamos também a paciência, de forma a se meditar. Ora, porque podíamos tirar fotografias e aguardar uma semana para vê-las, e então submetê-las ao filtro de qualidade, e hoje, se ela não dá as caras imediatamente na telinha, já se torna um fundamento legal para o “tirar do sério”. 

Não que o pretérito seja perfeito, tampouco imperfeito. Para os mais conservadores, mais que perfeito. Incerto é sua definição, o que é possível definir é que, como diria Agenor de Miranda, ele não pára. 

Não interessa, a irretroabilidade tá ai pra todos. Aquele passo nunca mais terá volta, porque ainda que olhes pra trás, não será um "Ctrl + Z", o máximo possível é pegar de volta o papel caído. 

Minuto a minuto, a vida se vai... E não tem jeito, é assim, e sempre será! 
Agora corre que você acaba de perder pelo menos 1 minuto do seu dia lendo esta merda! Hahaha

<< Publicado em 14/01/2012: http://fotolog.terra.com.br/i_carvalho:4 >>

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